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O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, deu um ultimato ao governo dos Estados Unidos, que ainda não se decidiu sobre o pedido de extradição do clérigo Fetullah Gulen feito pelo governo turco. Erdogan acusa Gulen de ter idealizado e coordenado a tentativa de golpe de estado no dia 15 de julho. O golpe foi colocado em prática por uma ala do exército turco, mas o governo conseguiu reprimir e contou com a ajuda da população, apesar da baixíssima popularidade de Erdogan. "Ou Gulen ou nós", disse Erdogan, diante de milhares de apoiadores políticos seus, em um evento em Ancara, pressionando Washington a escolher uma posição.
Uma delegação turca deverá viajar em breve aos Estados Unidos para se reunir com as autoridades e discutir o caso, de acordo com o embaixador turco em Roma, Aydon Adnan Sezgin. "A ligação entre Gulen e os responsáveis pelo golpe é óbvia. Temos provas e testemunhos confiáveis, de pessoas que participaram. Por isso, pedimos a extradição de Gulen aos Estados Unidos", disse o diplomata.
Gulen, de 75 anos, vive exilado na Pennsylvânia desde a década de 1990 e nega qualquer envolvimento na trama para derrubar o governo de Erdogan.
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