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O número de migrantes que morreram tentando cruzar o Mediterrâneo este ano chegou a 3.800, um novo recorde histórico, anunciou nesta quarta-feira (26) o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR).
"Podemos confirmar que ao menos 3.800 pessoas morreram ou desapareceram no mar Mediterrâneo desde o início do ano, o balanço mais alto registrado até agora", declarou à AFP WIlliam Spindler, porta-voz do ACNUR.
No ano passado, o saldo total foi de 3.771 mortos.
Este nível tão elevado de mortes ocorre embora tenha diminuído claramente o número de migrantes que tentam cruzar o Mediterrâneo.
No ano passado, mais de um milhão de pessoas tentaram realizar esta perigosa travessia, e este ano já são 330 mil.
Esta forte queda se deveu, em particular, ao controverso acordo de março entre Turquia e UE para frear as chegadas de migrantes à costa grega.
O número de mortes passou de uma para cada 269 migrantes a uma para cada 88 em 2016, destacou Spindler. "Na rota mediterrânea central entre Líbia e Itália, a taxa de mortes é ainda maior, uma para cada 47 chegadas", explicou.
Os traficantes de seres humanos utilizam neste momento barcos de baixa qualidade, como botes pouco aptos para travessias tão longas, e carregados de milhares de pessoas sem nenhum tipo de proteção.
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